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Intolerância religiosa e bombas caseiras no Rio

Centro Umbandista sofreu 3 ataques em pouco mais de duas semanas. O local é alvo desde 2015.

No Humaitá, zona sul do Rio de Janeiro, houve mais uma demonstração de intolerância e perseguição religiosa. Pela terceira vez em quase 3 semanas, o Centro Umbandista Casa do Mago, dirigido pelo sacerdote Ubirajara Pinheiro, conhecido como Mago, sofreu ataques com bombas caseiras.

Átila Nunes, secretário estadual de Direitos Humanos, informou por meio de nota: "Este ato de intolerância religiosa não foi realizado por um lobo solitário. Os criminosos, assim como no último ataque, utilizaram uma bomba caseira, feita com pregos, chegaram de carro e com os rostos cobertos".

O sacerdote registrou o crime na 10ª DP, que investiga os ataques. "Os policiais analisam imagens colhidas e verificam as possíveis motivações do crime. As investigações seguem em andamento", informou a Polícia Civil. Ninguém ficou ferido.

Portão de entrada do Centro Espiritual Casa do Mago.

Centro das estrelas

Frequentado por artistas e políticos, a Casa do Mago possui destaque na religião. O centro era frequentado por Eike Batista e estima-se que ele tenha gastado em torno de R$ 700 mil em oferendas para Iemanjá, só no ano passado.

Para o secretário de Direitos Humanos, "a perseguição é religiosa. Ao atacarem um templo de matriz africana, que expõe imagens de santos e cultua os orixás, eles atacam a religião e todos os umbandistas e candomblecistas". "A perseguição não é apenas contra o Mago".

De acordo com a secretaria do Rio, só no ano passado foram registrados 79 denúncias de intolerância religiosa na cidade, através do Disque 100. Um aumento de 119%.

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